terça-feira, 8 de junho de 2010

Exploração de Petróleo em águas profundas x Plano B


Vazamento pode Beneficiar Brasil
diz especialista
Segundo analista Tulane Energy Institute, dos Eua , indústria norte-americana abalada pelo acidente pode ser afetada pelos bons resultados do Brasil.

Detalhe da mancha de petróleo que atinge o Golfo do México há 50 dias

Chicago - A interrupção da prospecção de petróleo em águas profundas na costa americana, prorrogada no fim de maio devido à mancha de óleo, é criticada por alguns especialistas, que temem uma queda da produção no longo prazo, mas defendida por outros em nome da segurança.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou em 27 de maio a prorrogação por mais seis meses, até o fim de novembro, da proibição para as concessões de perfurações petroleiras em alto-mar.
Atualmente, há 33 plataformas de prospecção em águas profundas paralisadas na costa americana. Cada uma representa um custo de 500.000 dólares diários e não se sabe que destino elas terão.
"O grande vencedor neste assunto é o presidente Lula do Brasil", assegura Eric Smith, co-diretor da Tulane Energy Institute. Lula "acreditava que teria de esperar três anos para sua primeira plataforma de petróleo estar pronta, mas a partir de hoje ele pode adquirir 33 a um preço muito interessante", explicou à AFP.
O Brasil acaba de descobrir uma jazida de petróleo leve estimada em mais de 60 bilhões de litros, em águas profundas, na chamada camada do pré-sal.
Segundo Eric Smith, a indústria petroleira americana corre, assim, o risco de se ver afetada justamente quando a prospecção de petróleo no mar mostrar excelentes resultados em matéria de segurança. "Quando cai um avião, não se proíbem os voos, tenta-se entender o que aconteceu", afirmou.
Cerca de 50.000 plataformas de prospecção petroleira operam na costa americana, 700 delas em águas profundas, como a da BP que explodiu em 20 de abril e afundou dois dias mais tarde, provocando uma gigantesca mancha de óleo.

Retirado Portal exame 8/06/2010 Meio Ambiente & Energia


Direto ao Assunto:
Numa época onde se questiona a instalação de plataformas petrolíferas em alto mar sem normas de segurança adequadas , ou seja , sem um plano B para contenção de desastres ambientais caso as operações não funcionem a contento, como é possível conceber a idéia que ao invés de aproveitarmos a lição e aprendermos com o erro alheio, vamos nos beneficiar do desastre e tomar partido econômico?

Devemos lembrar que estamos em época de estudos do programa de exploração de petróleo , gás natural e hidrocarbonetos da camada pré -sal onde governo irá correr teóricamente os mesmos riscos envolvidos na plataforma que explodiu no golfo do méxico.

Por isto, antes de mais nada devemos realizar estudos sérios sobre o impacto ambiental sem se apoiar em falsas seguranças e contar com todas probabilidades, minimizando o risco de outro acidente desta magnitude.

Senão só restará ao nosso presidente dizer¨a quem devo chutar a bunda para resolver este problema¨ tal como o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , em entrevista a NBC, reproduzida na íntegra hoje nos EUA,visivelmente alterado com sua queda de popularidade frente ao desastre.





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